quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Instituto Paulo Gontijo IPG. - Conheça a psicóloga parceira do IPG, Vânia de Castro

 

Conheça a psicóloga parceira do IPG, Vânia de Castro

Publicado em: 09/12/2014 no site : http://www.ipg.org.br

Vânia de Castro é psicóloga parceira do Instituto Paulo Gontijo e há três anos oferece assistência aos questionamentos de pacientes, familiares e profissionais da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) que procuram o Instituto. Confira mais na entrevista abaixo.

• Qual sua naturalidade e idade?
Sou brasileira, nasci em Joaçaba, Santa Catarina, e estou com 57 anos.

• Como nasceu a vontade de trabalhar com pacientes de ELA?
Fui apresentada por uma amiga muito querida aos profissionais do Setor de Investigação em Doenças Neuromusculares, da UNIFESP/EPM, em julho de 2001. Comecei a fazer um trabalho voluntário e atender os pacientes com ELA e seus familiares. E a partir daí, não parei mais.

• Como descobriu o IPG e há quanto tempo atua em parceria com o Instituto?
Conheci o IPG nas reuniões de pacientes, familiares, cuidadores e profissionais promovidas pela ABRELA. A proximidade com o IPG deu-se há uns três anos, aproximadamente.

• Como funciona sua parceria com o IPG?
Divulgo eventos e atividades do IPG na Comunidade ELA-Brasil, assessoro nas respostas a perguntas feitas por pacientes, familiares ou profissionais.

• Como nasceu a Comunidade ELA-Brasil e quais são seus principais objetivos?
A Comunidade ELA-Brasil nasceu da necessidade de um espaço maior que o existente na ComunidadeELA/ALS-Brasil, que foi criada por 4 pessoas com ELA,  Normando Oliveira, Humberto Secatto, João Mário Cortez e Rogério Ratz, em 2005, no Yahoo Grupos. Num período cercado pela morte de muitos participantes do grupo, houve um certo desânimo geral e as pessoas pararam de trocar mensagens. Como acredito que compartilhar seja um verbo que precisa estar presente na vida das pessoas com ELA e familiares, decidi e criei no dia 07 de abril de 2010 a Comunidade ELA-Brasil, na plataforma NING, no qual promovo um espaço de encontro e solidariedade entre os pacientes, familiares, cuidadores, profissionais e interessados. Hoje contamos com 624 pessoas registradas. Os principais objetivos são:
1.    promover o encontro entre as pessoas;
2.    estimular a comunicação e relação entre os membros;
3.    manter, na medida do possível, os membros informados sobre eventos, artigos, trabalhos sobre ELA;
4.    compartilhar conhecimento, experiência e afeto.

• Quais são as recomendações para um paciente que acaba de receber o diagnóstico de ELA?
O primeiro passo é manter-se sempre em contato com pessoas, não se isolar, por mais que  sinta que ninguém compreende a situação; manter-se atualizado com as notícias e acontecimentos do mundo: assistir TV, filmes, ouvir música, ler jornal ou pedir a alguém que o leia em voz alta; seja tolerante consigo e com os outros  reinventar a própria vida.

• E as recomendações para os familiares deste paciente?
É preciso cuidar do outro, mas também de si mesmo, e em todos os sentidos! Permita-se sair de casa, conversar com outras pessoas, fazer outras atividades além do cuidar.

• Quais os principais comportamentos que estes pacientes apresentam?
O paciente e a sua família, num primeiro momento, tendem a negar a doença. Depois podem sentir-se revoltados e com uma necessidade de negociar com Deus e com os profissionais um jeito de curar a enfermidade. Nesta etapa, muitas vezes, o paciente passa por tratamentos mirabolantes e gasta muito dinheiro em busca da cura. Após um tempo, muitos conseguem compreender o que está acontecendo e param de brigar consigo e com a família. A raiva e a revolta diminuem e mantém o desejo de encontrar a cura. A esperança de cura, do desenvolvimento de novos medicamentos, de tratamentos mais eficazes que ao menos estabilizem a doença se mantém e a esperança perpassa todas as etapas de adoecimento.

• O paciente com ELA deve sempre seguir com o acompanhamento psicológico?
 Alguns pacientes seguem com o acompanhamento psicológico e a maioria não. Para os que seguem, o psicólogo é o profissional que vai escutar as necessidades, desejos, medos e sonhos. O paciente está rodeado de pessoas o tempo todo. No entanto, a maioria das vezes as pessoas estão fazendo algo para ele ou por ele e, fica difícil parar perguntar e entender como ele está se sentindo naquele momento.  Raramente as pessoas que estão presentes, familiares e cuidadores dão conta da intimidade que envolve o passado, o presente e o futuro.  A pessoa com ELA torna-se muito solitária com a evolução da doença. E o psicólogo, geralmente, trabalhará com questões particulares, íntimas que a pessoa não fala pra ninguém.

• Quais são as maiores dificuldades em trabalhar com pacientes de ELA?
- As dificuldades são várias:
1. A ELA é uma doença muito cara e muitos pacientes não têm acesso a tratamentos necessários por falta de recursos financeiros. E participar disso é muito triste!
2. Lidar com a dor, a doença e a morte constantemente provoca sofrimento e eu preciso estar atenta e cuidar de mim sempre. E, também reinventar a minha vida a todo momento.

• Outras informações.
- O acompanhamento psicológico pode proporcionar uma vida com qualidade à pessoa com ELA.
- Manter-se vivo é a diferença.
- O acompanhamento psicológico pode ajudar a enfrentar os novos desafios decorrentes do aprisionamento em seu próprio corpo provocado pela doença.
- As pessoas que estão em torno são um prolongamento do corpo da pessoa doente e é necessário fazer-se compreender.
- Os cuidadores familiares ou não têm que se cuidar para não adoecer.

Fonte: http://www.ipg.org.br

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)


Estava fazendo um pesquisa na internet e achei este site muito interessante visite ele e  tenha maiores informações.

http://www.ipg.org.br/ipg/sobre-ela/lan/br

sobre ELA

Por Francisco Rotta

A Esclerose Lateral Amiotrófica – (ELA)


http://www.abrela.org.br/
A Esclerose Lateral Amiotrófica – (ELA) é considerada uma doença degenerativa do sistema nervoso, que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante, sendo uma das mais temidas doenças conhecidas.

O diagnóstico de ELA, em um passado recente, impunha um prognóstico reservado, com ausência de perspectivas terapêuticas.

A ABrELA, Associação considerada ainda jovem, tem mudado este paradigma.

As ações integradas desenvolvidas desde a sua fundação, em 1998, têm permitido conhecer e utilizar os recursos disponíveis tanto no âmbito institucional, quanto no sistema de saúde em geral, com melhoria da qualidade de vida tanto dos pacientes, quanto de seus cuidadores.

Os objetivos alcançados da ABrELA devem-se ao trabalho e desprendimento das pessoas que disponibilizam seu tempo e talento para ações e doações, ou seja o VOLUNTÀRIO.

Neste período trabalhando com paciente com ELA aprendi que o momento mais importante é o atual; o próximo não nos pertence. Aprendi a valorizar o simples; a complexidade atrapalha. Aprendi a gostar do indivíduo como ele é; por que modificá-lo? Aprendi a amar o bem mais valioso de todos - A vida. Agora, simples como ele é.

Voluntarie-se a ABrELA.

Filmes e Livros

  • As 5 linguagens do Amor - Como expressar um compromisso de amor a seu cônjuge - Gary Chapman.
  • Atitudes certas diante das adversidades
  • Bom dia Espirito Santo
  • O Fazendeiro
  • O Retorno da Fe

Benção do Senhor

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Presente de Deus